João Luiz Woerdenbag Filho, ou Lobão, nasceu em 1957, no Rio de Janeiro. Aos 3 anos já tocava bateria. Aos 13 ganhou sua primeira bateria profissional. Aos 15 desistiu de tocar bateria e começou a se dedicar ao violão clássico. Aos 17 voltou à bateria e foi para São Paulo com o Vímana para tornar-se músico profissional.
O Vímana era formado por Lulu Santos, Ritchie, Luis Paulo e Fernando Gama e durou cerca de três anos. Começou a tocar bateria como freelancer com artistas como Luis Melodia e Walter Franco. Conheceu Marina e começaram as sessões de composição do primeiro álbum, em 1980, com Bernardo Vilhena.
Enquanto isso, era formada a Blitz e Lobão continuou na bateria. Por não concordar com o direcionamento musical que a gravadora impôs, Lobão resolveu seguir seu próprio caminho. Lançou, em novembro de 1982, seu primeiro álbum solo, “Cena de Cinema”, logo em seguida comprado pela gravadora RCA (atual BMG). Em julho de 1984, lançou o grupo Lobão e os Ronaldos com o disco “Ronaldo Foi pra Guerra” e estourou seu primeiro ‘hit’, “Me chama”.
Apesar do sucesso, Lobão foi expulso da banda por seu comportamento inadequado e excesso de uso de drogas. Sem banda, Lobão voltou à carreira solo e gravou, em 86, “O Rock Errou”. Nessa época o músico teve alguns problemas com a justiça: foi preso por porte de drogas, mas liberado em seguida. Em 1987 veio o disco “Vida Bandida”. Novamente preso no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, foi julgado culpado e apesar de ser réu primário, foi condenado a um ano sem direito a sursis. Em 1988 saiu “Cuidado!”. Em 89, ainda com problemas com a polícia, Lobão fugiu para Los Angeles (EUA) e iniciou a gravação do disco “Sob o Sol de Parador”. Em 90 gravou o “Vivo!”.
Em 1991, entrou em estúdio para gravar “O Inferno é Fogo”, seu último trabalho com a gravadora BMG. Durante quatro anos não lançou nem compôs nada. No ano de 1995 chegou o primeiro álbum de uma bela trilogia, “Nostalgia da Modernidade”. Em 98 e 99 saíram, respectivamente, “Noite” e “A Vida é Doce”, completando a trilogia. Essa foi a primeira tiragem de CDs numerada na história do Brasil.
Em 1999, Lobão se tornou independente e inovou lançando seu disco em bancas de jornais, com enorme sucesso. Em 2001 Lobão repetiu o feito lançando o CD “Lobão 2001 – Uma Odisséia no Universo Paralelo”.
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